quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Clube da Luta!!






Nos incomodamos com aquilo que somos, e com o que não gostaríamos de ser.
Todos os dias pedimos que o cálice seja afastado, mas ao mesmo tempo o provamos. E somos, todos, crucificados... O comportamento pré-fabricado e a competição pela atenção castram a nossa liberdade criativa, até que decidimos “abrir os olhos” e romper com nossa própria identidade, deixando nossa herança genética de lado e modificando nosso estado mental.
Todos os dias nos negamos, e no que usamos para escapar do que negamos. O que nos é muito próximo, ainda que oposto, nos incomoda. Afinal, sempre é o que deixamos para trás, ou para frente. É o que negamos ter sido, ou querer ser.
O outro parece ser eu. O verdadeiro eu, durante este processo, parece o outro. E por melhor ou pior que seja o outro, por ser um outro, sempre mostrará uma nova solução, uma abordagem, uma outra válvula de escape e expressão para o que somos. Vai incomodar porque difícil é renegar e assumir a morte da nossa identidade, estática, estável de um pensamento único em prol de uma inteligência coletiva...que horror!!
Perceber a realidade que nos cerca, em certo modo e grau, é derrubar barreiras instituídas à séculos; linguagem, simbologias, mitos, costumes. A realidade nua é a simples impressão direta. Um cheiro, um contato de pele, um beijo, um murro.
Quantos contatos precisamos ter para sabermos que estamos vivos? Escondidos nas barricadas que construímos? Barricadas de pseudo-ideologias, pseudo-comportamentos? Será que conseguimos receber a proposta de um modo de vida único? Aceitar as regras de uma sociedade sem regras? Matar a vontade de existir escondido dentro das simbologias de uma cultura perturbada e desgovernada? A violência simbólica talvez seja mais intensa e destruidora que a violência nua e crua.
Isso tudo nos leva a pensar que talvez a liberdade criativa seja um mito onde devemos sempre buscar , pois enquanto isso fizermos vamos manter os nossos olhos abertos, em busca da redenção diária, negando e assumindo nossa existência em uma saga mitológica , considerando o equilíbrio entre essa dualidade de nossa existência e que todos nós possamos ter um pouco de Jack e Tyler Durden em nossas mentes e corações.
Escrevi o texto em 1ª pessoa do plural, pois essa carapuça não visto sozinho.

Um comentário:

Todo Dia PUNK!! disse...

Na verdade era um texto chato pra cacete cheio termos "psico isso ou psico aquilo" dai "adaptei" de uma forma mais simples e dão adaptado que ficou não citei a fonte...ficou muito diferente do texto original, beleza?